#5 Insights Quintal: Dias 2 e 3 em Cannes: personalização, criatividade periférica e emoção em cada detalhe
- Thamires Oliveira

- 19 de jun.
- 1 min de leitura
A cada passo por aqui, Cannes segue sendo sobre transformação. E, este ano, a tecnologia especialmente a IA aparece com força, mas não como fim, e sim como meio. O foco está no que ela pode fazer por nós: experiências imersivas que permitem personalização extrema. Do perfume ao suco, tudo pode ser moldado à sua identidade, em contraste com a crítica aos formatos massivos e genéricos que a IA também pode gerar.
Tive a chance de realizar um sonho ao assistir Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain. Em um papo marcante, ele falou sobre autenticidade e seu compromisso em manter-se fiel a si mesmo, sendo o primeiro homem negro a liderar uma maison de alta costura. Foi poderoso.

Também tive o prazer de ver meus amigos subirem ao palco para representar o Brasil de um jeito muito nosso: falando sobre o “jeitinho criativo” das gambiarras. Uma conversa inspiradora sobre a potência da criatividade periférica que há anos move o nosso mercado com ideias tão geniais quanto subestimadas.
E, claro, os prêmios. A cada anúncio, um arrepio. É emocionante ver de perto o reconhecimento de tantos trabalhos potentes e transformadores.
Aqui tudo acontece ao mesmo tempo. É corrido, intenso e exatamente por isso não queremos perder um único segundo. Ainda temos dois dias pela frente, e muita coisa incrível ainda está por vir.


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